Obeliscos, Torres e Templos


Londres, Inglaterra

Entre as nações antigas eram feitas imagens não somente de deuses e deusas em forma humana, mas muitos objetos que tinham um significado misterioso ou oculto eram parte da adoração pagã. Um exemplo destacado disto é visto no uso dos antigos obeliscos. 

Diodorus falou de um obelisco de 40 metros de altura que foi erigido pela Rainha Semiramis na Babilônia. A Bíblia menciona uma imagem tipo obelisco de aproximadamente três metros de largura e 30 metros de altura. "...se prostraram todos os povos, nações e línguas, e adoraram a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado na Babilônia" (Daniel 3:1-7). Mas foi no Egito (um baluarte anterior da religião de mistérios) que o uso do obelisco foi melhor conhecido. Muitos dos obeliscos ainda estão no Egito, embora alguns tenham sido removidos para outras nações. Um deles está no Central Park de New York, outro em Londres, e outros foram transportados para ROMA.

Originalmente, o obelisco estava associado com a adoração do sol, um símbolo de "Baal" (que era um dos titulas de Nimrode). Os antigos - tendo rejeitado o conhecimento do verdadeiro Criador - vendo que o sol dava vida as plantas e ao homem, olhavam para o sol como um deus, o grande doador da vida. Para eles, o obelisco também tinha um significado sexual. Sabendo que atraves da união sexual era produzida a vida, o falo (pênis) era considerado (junto com o sol) um símbolo de vida. Estas eram as crenças representadas pelo obelisco. 

A palavra "imagens" na Biblia é tradução de várias palavras hebraicas diferentes. Uma destas palavras matzebah, significa "imagens de pé" ou obeliscos (I Reis 14:23; Il Reis 18:4; 23:14; Jer. 43:13; Miquéias 5:13). Outra palavra é harnmanim que significa "imagens do sol", imagens dedicadas ao sol ou obeliscos (Isaias 17:8; 27:9).

New York, USA
Para que os obeliscos tenham o simbolismo que se pretende para eles, eles foram colocados apontados para cima - eretos. Assim, eles apontavam para cima - na direção do sol. Como um simbolo do falo, a posição ereta também tinha um significado óbvio. Trazendo isto em mente, é interessante notar que quando o julgamento divino foi pronunciado contra esta falsa adoração, foi dito que estas imagens (obeliscos) "não poderão ficar em pé" mas deveriam ser derrubadas (Isaias 27:9)

Quando os israelitas misturaram adoração pagã com sua religião nos dias de Ezequiel, eles erigiram uma "imagem de ciúmes na entrada" do templo (Ezequiel 8:5). Esta imagem era provavelmente um obelisco, o simbolo do falo, pois (como afirma Scofield) eles eram "dados aos cultos fálicos." Colocar um obelisco à entrada de um templo pagão não era, aparentemente, uma prática incomum naquele tempo. Uma permanecia à entrada do templo de Rum e outra na frente do templo de Hathor, a "habitação de Horus" (Tamuz).

Vaticano
Bastante interessante é que existe um obelisco à entrada da Basilica de São Pedro, em Roma. Não é uma mera copia de um obelisco egipcio, o próprio obelisco que estava no Egito nos tempos antigos! Quando a religião de mistérios veio para Roma nos dias pagãos, não somente obeliscos foram feitos e levantados em Roma, mas obeliscos do Egito - com enorme despesa - foram rebocados de la e levantados pelos imperadores. Caligula, em 37-41 d.C., fez o obelisco que está agora no Vaticano, ser trazido de Heliópolis, Egito, para seu circo no Monte Vaticano, onde agora esta a Catedral de São Pedro. 5 Heliópolis não é senão o nome grego de Bethshemesh, que era o centro da adoração do sol do Egito nos dias antigos. No Velho Testamento estes obeliscos que permaneciam ali eram mencionados como as "imagens de Bethshemesh" (Jer. 43:13)!

O mesmo obelisco que uma vez permanecia no templo antigo que era o centro do paganismo egipcio, agora permanece diante da igreja mãe do romanismo! Isto parece muito mais do que uma simples coincidência.

O obelisco de granito vermelho do Vaticano tem 25 metros de altura (40 com sua fundação) e pesa 320 toneladas. Em 1586, a fim de colocá-lo no centro da praça diante da igreja de São Pedro, ele foi movido para sua atual localização por ordem do papa Sixto V. É claro que mover esse pesado obelisco - especialmente naqueles dias - era uma tarefa muito difícil Muitos recusaram-se a tentar, especialmente pelo rato que o papa havia sentenciado à pena de morte qualquer um que deixasse o obelisco cair e quebrasse!

Finalmente um homem pelo nome de Domenico Fontana aceitou a responsabilidade. Com 45 guinchos, 160 cavalos, e uma turma de 800 homens, começou a tarefa de movimentá-lo. A data foi 10 de Setembro de 1586. Multidões enchiam a grande praça. Enquanto o obelisco estava sendo movido, a multidão, sob pena de morte, era obrigada a permanecer em silêncio. Finalmente, após quase falhar, o obelisco foi levantado - ao som de centenas de sinos dobrando, o troar de canhões, e os altos vivas da multidão. O ídolo egípcio foi dedicado à "cruz" (a cruz no topo do obelisco é suposto a conter uma lasca da cruz original), foi celebrada uma missa, e o papa pronunciou uma bênção sobre os trabalhadores e sobre seus cavalos.

O átrio da Basílica é circundado por 248 colunas do estilo dórico que custam aproximadamente um milhão de dólares. O estilo de tais colunas foi tomado emprestado do estilo dos templos pagãos. Como o obelisco, as colunas pagas foram frequentemente vistas como formas "misteriosas" do falo. No vestíbulo do templo pagão da deusa de Hierápolis, uma inscrição referindo-se às colunas, rezava: "Eu, Dionisio, dediquei estes falos a Hera, minha mãe adotiva".

Como os líderes católicos romanos tomaram emprestadas outras idéias do paganismo, não é surpresa que construir templos elaborados e dispendiosos também se tornaram um costume. Líderes de mentes mundanas pensaram que poderiam construir templos de mais esplendor do que os da religião romana.

Sabemos que Yaohu orientou seu povo sob o reinado de Salomão a edificar um templo - no Velho Testamento, e escolheu colocar Sua presença ali. Mas, no Novo Testamento, está claro que o Espirito Santo não mais habita em templos feitos pelas mãos dos homens (Atos 17:24). Agora Deus habita em seu povo - sua verdadeira igreja - pelo Espirito! Diz Paulo: "Vós sois o templo do Criador... o Espírito do Pai habita em vós" (I Cor. 3:16). Entendendo esta grande verdade, a igreja primitiva - cheia do Espirito - jamais se dispôs a construir templos de pedra e aço. Eles sairam a pregar o evangelho. Seu tempo não era gasto em campanhas financeiras, nem em opressivos pedidos de ofertas para construir um edifício mais fantasiado do que outro templo mais abaixo na mesma rua! De acordo com o Halley"s Bible Handbook, não temos registro de construção de igreja (como tal) antes de 222-235 d.C.!

Isto não é para sugerir que é errado ter edifícios de igrejas. Provavelmente a razão que construções de igrejas não foram feitas anteriormente foi por causa das perseguições, pois os primeiros cristãos não tinham permissão de possuir propriedades. Mas, se eles tivessem tido este privilégio, temos certeza que tais edifícios teriam sido construídos de maneira simples - não para um show exterior. Eles não teriam tentado competir com o estilo dispendioso dos templos pagãos cheios de esplendor - como o templo de Diana em Éfeso ou o Panteon de Roma.

Mas, quando a igreja veio a ter poder político e riqueza, sob o reinado de Constantino, um padrão de construir igrejas ricas e elaboradas, foi estabelecido e tem continuado até este dia. Esta idéia tem se tornado tão implantada na mente das pessoas, que a palavra "igreja" (para muitas pessoas) significa um edifício. Mas, em seu uso bíblico, a palavra refere-se a uma assembléia ou grupo de pessoas que são - elas mesmas - O templo do Espirito Santo! Estranho como possa parecer, um edifício de igreja poderia ser totalmente destruído, e ainda assim a verdadeira igreja (o povo) permaneceria.

A maioria dos dispendiosos edifícios de igrejas que tem sido construídos através dos séculos tem como padrão uma torre. Cada geração de construtores de igrejas tem copiado a geração anterior, provavelmente jamais questionando a origem da idéia. Algumas torres tem custado fortunas para construir. Isto não tem acrescentado qualquer valor espiritual. Cristo jamais construiu tais estruturas quando esteve na terra, nem deu qualquer instrução para serem construídas após sua partida. Como, então, esta tradição de torre na arquitetura das igrejas começou?

Se o leitor permitir-nos uma certa liberdade a este ponto, sugeriremos uma teoria que aponta lá atrás para a Babilônia. É claro que todos nós nos lembramos da torre de Babel. O povo disse, "Façamos tijolos...vamos edificar para nós uma cidade e uma torre cujo topo atinja os céus" (Gn. 11: 3,4). A expressão "os céus" sem dúvida é uma figura de linguagem para grande altura, como foi também o caso quando cidades com muros que alcançavam até os céus" foram mencionadas (Dt. 1: 28). Não é para suporrnos que esses construtores de Babel pretendiam construir até atingir bem no trono de Yaohu Criador. Em lugar disto, existem evidências suficientes para mostrar que a torre (comumente chamada de "zigurate") estava conectada com sua religião - com a adoração do sol.

"De todos os majestosos monumentos da Babilônia, o Zigurate com a torre deve certamente ter sido uma das construções mais espetaculares do seu tempo, elevando-se majestosamente acima de seu enorme muro de mil torres... ao redor da grande praça, camaras separadas para os peregrinos, como também para os sacerdotes que cuidavam do "Zigurate". Koldewey chamava este conjunto de edifícios 'o Vaticano da Babilônia' ".

Tem sido sugerido que um dos significados do nome da deusa Astarte (Semiramis), escrito como "asht-tart' quer dizer à mulher-que fez torres". A deusa Cibele (que também tem sido identificada com Semiramis) foi conhecida como a deusa guardadora das torres, a primeira (diz Ovidio) que erigiu torres em cidades e foi representada com uma coroa em forma de torre em sua cabeça, como também o foi Diana. No simbolismo da igreja católica, uma torre é o emblema da virgem Maria! Por acaso tudo isto não está ligado?

Algumas antigas torres, como todos nos sabemos, foram edificadas com propósitos militares, como torres de vigia. Mas, muitas das torres que foram construídas no Imperio Babilônico eram exclusivamente torres religiosas, conectadas com um templo! Naqueles tempos um estrangeiro entrando numa cidade babilônica não teria qualquer dificuldade em localizar seu templo, pois muito acima das casas de telhados chatos, sua torre poderia ser vista! A The Catholic Encyclopedia diz, "É um fato surpreendente que a maioria das cidades babilônicas possuia um... templo-torre."

É possível que a Babilônia (como outras coisas que temos mencionado) pudesse ser a fonte para as torres religiosas? Relembramos que foi enquanto estavam construindo a tremenda torre de Babel que a dispersão começou. Certamente não é impossível que quando os homens migraram para varias terras, levaram consigo a idéia de uma "torre". Embora estas torres tenham tomado diferentes formas em diferentes países, ainda assim as torres de uma forma ou de outra permanecem! Torres tem há muito sido uma parte estabelecida da religião dos chineses. O "pagode" (ligado com a palavra "deusa") em Nanauim.

Na religião hindu "espalhados acima das grandes naves dos templos estão grandes pagodes ou torres... elevando-se altas acima do terreno circundante, podendo ser vistas de toda parte pelo povo, e assim sua devoção à sua adoração idólatra foi aumentada. Muitos desses pagodes estão a vários metros de altura e estão cobertos com esculturas representando cenas nas vidas dos deuses do templo, ou de santos eminentes".

Entre os maometanos também, embora de uma forma algo diferente, podem ser vistas torres de sua religião.

O uso de torres também existe na cristandade - entre católicos e protestantes. A torre da grande catedral de Colônia eleva-se a 157 metros acima da rua, enquanto a da catedral de Ulm, na Alemanha, tem 161 metros de altura. Até mesmo pequenas capelas frequentemente tinham uma torre de algum tipo. É uma tradição que raramente é questionada.

No topo de muitas torres de igrejas, um campanário frequentemente aponta para o firmamento! Vários escritores escreveram ligando, não sem alguma justificação, as pontas e campanários com o antigo obelisco. "Existe uma evidência": diz um, "para mostrar que os campanários de nossas igrejas devem sua existência a postes ou obeliscos do lado de fora dos templos das eras passadas". Outro afirma: "Existem ainda hoje notáveis espécimens dos símbolos" fálicos originais... campanários nas igrejas... e obeliscos... todos mostram a influência de nossos ancestrais adoradores de falos".

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